terça-feira, 3 de março de 2009

Correndo atrás do dinheiro

Sabe aquela máxima de que o ano só começa depois do carnaval? Este ano pude comprovar que isso realmente é verdade, e agora que o "ano começou" volto a correr atrás de patrocínio para publicar o livro que conta a história do carnaval capixaba. Até agora NENHUMA EMPRESA e/ou EMPRESÁRIO topou investir no projeto. As desculpas são as mais descaradas possíveis, mas o que venho sentindo é o preconceito contra os sambistas. Teve um famoso empresário que me disse: "Pra que livro? Capixaba não está nem aí pra leitura. Sambista quer mais é beber na porta de boteco". Triste, não é mesmo? Mas essa, infelizmene, é a mensagem que passamos para muitos.

Mas, não desisti... pelo menos por enquanto.

5 comentários:

Lara Abib disse...

Olá Lucas, sou estudante finalista de Jornalismo na Ufes e estou fazendo uma monografia que tem como objeto o Carnaval Capixaba. Achei interessantíssima a idéia do livro, ainda mais porque preciso de materias que façam o resgate histórico desses anos todo de carnaval. Você pretende escrever o livro ou já o escreveu? Será que poderia me ajudar a coletar material ou simplesmente me dar uma entrevista?

Só agora vi o seu email embaixo da foto. Gostaria que me respondesse por aqui, e logo que isso acontecer, te mando um email detalhadinho.

Desde já agradeço,
Lara

Lara Abib disse...

Opz,vasculhando o blog, descobri que você já está com o livro escrito. Legaaaal!

Lucas Schultheiss Monteiro disse...

Pois é Lara. O livro está escrito, revisado e agora indo para a diagramação. Mesmo sem ele estar publicado já colaborei com umas 10 monografias (sem brincadeira) sobre carnaval. Precisando de material, entrevista, trechos históricos... é só falar comigo, no que eu puder ajudar, é só chamar.

Lara Abib disse...

Oba, estou te mandando um email então!

Anônimo disse...

Amigo, o que você deve ter ouvido ai não é de me surpreender. Livro é um artigo caro - e não por acaso. Num país que não se incentiva a leitura, não valoriza suas manifestações culturais legítimas - pois tem o claro interesse de vender enlatado - e não valoriza sua história, tem um povo (vítima desse processo) facilmente manipulado pela mídia.